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Scrapbook

  • Por Rodrigo Pittol
  • 1 de dez. de 2016
  • 3 min de leitura

Folha colorida com flores, bijuterias, uma foto, uma flor morta, mais folhas dessa vez com alto-relevo, um adesivo ali ou aqui, mais folhas recortadas e aquele papel de bala que você comeu no dia da foto tirada, você lê isso e pensa, isso é um lixo? Normalmente poderia ser uma limpa de um quarto de um adolescente, mas não é arte, uma arte diferente e relativamente nova e se chama Scrapbook.


“Eternizar momentos.” me conta Rosiane Pacheco, quando pergunto o que te atrai no Scrapbook, bom e começou com essa finalidade, entre 1801 e 1809 o presidente americano Thomas Jefferson juntou recortes de jornais e revistas da época e guardou colado em um caderno, na definição essa foi o primeiro relato de Scrapbook no mundo, porém foi só em 1999 que se tem o registro do termo Scrapbook para a prática quando o escritor William Granger publicou a história da Inglaterra em um livro, nele incluiu desenhos, textos e algumas páginas em branco, onde o próprio leitor podia criar seus próprios comentários e ilustrações.


Nos Estados Unidos o Scrapbook já tem mais de 25 milhões de pessoas que praticam o Scrapbook, mas o que é isso, sendo sucinto é montar um álbum onde você registra com recortes de fotos, jornais, revistas ou qualquer coisa em folhas temáticas e com materiais especiais que normalmente remetem o tema do que você está criando, No Brasil a prática chegou junto com o crescimento no Estados Unidos, início dos anos 2000 por meio da cidade de São Paulo, onde até hoje é o maior centro de ‘scrappers’, maneira como eles se denominam.


Durante a apuração desta matéria conversei com algumas pessoas ‘Scrappers’ e foi unânime Scrapbook é para se divertir enquanto se trabalha, por exemplo a ‘scrapper’ Daniela Monteiro residente aqui do Recife “Somos muito felizes por fazer parte desse mundo delicioso e 99% feminino, viveria de Scrapbook.” Mas nem tudo são flores. Mesmo sendo um centro até grande de Scrapbook, ainda não existe uma marca produtora de materiais para Scrap nacional, de acordo com a empresária Karine Rodrigues (Conheça o trabalho de Karine).“A maior dificuldade da maioria das pessoa é encontrar o material adequado, os produtos são importados e caros. Quando percebi isso comecei a pensar numa lojinha que pudesse reunir tudo que precisamos”.


Para Daniela a grande dificuldade é encontrar material aqui no nosso país “A maior dificuldade é ter acesso ao material,que é caro e difícil de encontrar aqui no nosso país.” A maior parte do material é importado.Porém para quem tem interesse em entrar elas lembram que Scrapbook é algo bom, todas acabam amando, todas entraram meio que sem querer e que acabaram se apaixonando como nos conta Daniela “Em 2012, fiz minha primeira aula. Uma designer americana veio ao Recife e aproveitei a oportunidade.” O mercado brasileiro está em ascensão, o que era exclusivo dos paulistas hoje já não é bem assim, mesmo na falta de lojas físicas, existem grupos no Recife que se juntam e põe para fora sua criatividade e paixão pelo Scrap, Daniela diz “Para quem tem interesse e deseja ingressar nesse mundo terapêutico e gratificante,eu aconselho a fazer muitos cursos pelo Brasil”.


No fim percebo que o Scrapbook é uma arte que ainda cresce no mundo e é bastante bonita e com um público majoritariamente feminino, mas se engana quem acha que os homens não tem espaço, apesar de terem poucos homens no mercado existem 3 com grande destaques são eles Adriano Mendonça, Beto Cesare e Rommel Okuma, todos paulistas mas que possuem um material maravilhoso.


Para quem tiver interesse no mundo do Scrap, deixarei um vídeo mostrando um pouco o que é um Scrapbook e como é feito, uma matéria feita pela jornalista MariMoon para o Acesso MTV:


 
 
 

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