Karine Rodrigues, Scrapbook de hobby à profissão
- Por Rodrigo Pittol
- 1 de dez. de 2016
- 3 min de leitura
A empresária, Karine Rodrigues teve em 2004 o contato com o mundo do Scrapbooks, antes trabalhava com supervisão de eventos, mas quando se mudou para os Estados Unidos viu no Scrapbook uma forma de fazer o que ama ganhando dinheiro. Hoje Karine já não trabalha com eventos e faz Scrap como hobby, mas não largou a área, administra uma loja virtual de material para Scrapbooks. Fiz uma entrevista bem esclarecedora com ela, onde entendi como funciona um pouco o mercado de Scrapbook e irei compartilhar esse bate-papo com vocês. Vamos conhecer ela.
Rodrigo Pittol – Como você entrou no mundo do Scrapbook, teve influência de alguém?
Karine Rodrigues – Conheci a técnica em 2004 quando fui morar nos EUA. Sempre fui apaixonada por papéis e fotos e achar um hobby que pudesse misturar os dois foi muito legal. De lá pra cá não parei, me aperfeiçoei aprendendo técnicas e sempre estou ligadas aos lançamentos.
RP – Você faz Scrapbook por hobby ou por profissão?
KR – Comecei fazendo scrapbook por hobby, depois que algumas pessoas viram meu trabalhou pediram e comecei a vender.Atualmente faço apenas por hobby porém, minha profissão hoje e trabalhar com e-commerce onde vendo material para montagem de álbuns e páginas em Scrapbook.
RP – Como é viver de Scrapbook?
KR – Para mim e a realização de um sonho. Trabalho com o que amo e sei que isso é para poucas pessoas.
RP – Você poderia com suas palavras, nos dizer o que é Scrapbook?
KR – Scrapbook e a arte de guardar seus melhores momentos através de papéis, recortes itens pequenos de decoração e fotos, sempre com criatividade.
RP – Qual a maior dificuldade para fazer um scrapbook?
KR – A maior dificuldade da maioria das pessoa é encontrar o material adequado, os produtos são importados e caros. Quando percebi isso comecei a pensar numa lojinha que pudesse reunir tudo que precisamos. No mais é ter criatividade e se divertir.
RP – Você disse que começou nos EUA, mas falando no parâmetro brasileiro, o mercado de Scraps de São Paulo é um dos maiores senão o maior do país, como é Recife em relação aos outros locais, é fácil encontrar material, o preço é maior, você poderia nos contar como é ter esse hobby aqui?
KR – Não temos loja física especializada em material de scrapbook em Recife. Algumas papelarias também vendem o produto, mas nem sempre tem o que precisamos. Na minha loja, que é apenas virtual, procuro sempre estar atualizada em relação aos produtos e até pessoas de São Paulo compram comigo. Acho que o mercado em Recife anda meio parado.
RP – Como é a concorrência dentro do mercado de Scrapbook aqui no Recife?
KR – Como as lojas aqui não oferecem variedade de produtos a concorrência é mediana. Tendo em vista que não vendo material nacional.
RP – Existe participação de homens no Scrapbook?
KR – Sim
RP – Essa participação masculina é assídua?
KR – Sim e não. Existem poucos e não existe muita participação deles, conheço poucos e todos moram em São Paulo.
RP – - Qual a representatividade dos homens dentro do Scrapbook?
KR – Temos alguns nomes nacionais bem assíduos mas são poucos, podemos contar nos dedos de uma mão, existem 3 famosos são eles Adriano Mendonça, Beto Cesare e Rommel Okuma, todos moram em São Paulo também.
RP – O que você diria para quem está começando agora a fazer Scrapbook?
KR – Scrapbook e encantador, uma ótima forma de guardar seus principais momentos e memórias. Nesse mundo digital onde tiramos fotos e descartamos o Scrapbook ajuda a guardar essas lembranças. Amo rever meus álbuns e páginas antigas, sem contar na terapia de se desligar da vida corrida do dia-a-dia , o que eu chamo de "scrapterapia".
Caso você tenha interesse no trabalho nela e queira conhecer mais desse mundo, confira abaixo o trabalho dela e mais informações da loja dela:
Serviço:
What’sapp: TIM 81-9785-2464 (seg-sex 9h as 17h)
Fanpage: www.facebook.com/ShopScrapilicious
Instagram: @shopscrapilicious
Website: www.shopscrapilicious.com
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