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A história dos esmaltes

  • Nayara Duarte
  • 23 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

(foto: Nayara Duarte)


O esmalte sempre foi o queridinho das mulheres. Estima-se que ele surgiu por volta de 3.500 A.C, na China. Era uma mistura feita a base de ovo, gelatina e cera de abelha.


Ele começou a aparecer no século VII A.C, durante o período da Dinastia Chou, e só quem podia pintar as unhas eram os membros da Família Real – tons metálicos e dourados se sobressaiam – sua consistência pastosa era aplicado diretamente nas unhas e demorava bastante para secar. Mais tarde as cores da realeza mudaram para vermelho e preto.


Por volta do ano 30 A.C. pintar as unhas se tornou moda entre os egípcios. As mulheres das classes mais baixas só estavam autorizadas a usar tons claros. Cleópatra, Rainha do Egito, era adepta ao vermelho escuro, e, nessa época, desobedecer às regras das cores gerava uma punição severa que podia levar à morte.


Em 1800 as unhas eram pequenas e com formato arredondado, muitas delas eram perfumadas com óleo vermelho e levemente polidas. O primeiro acessório das manicures, o afastador de cutícula, surgiu em 1830. Com ele podia-se empurrar delicadamente para disfarçar ou removê-las com tesouras ou ácido. É isso mesmo, o ácido também servia para remover as cutículas, imagina a dor!!!


Foi a partir de 1900 que o hábito virou moda. As revistas dessa época já vinham com o passo a passo e foi lançada a primeira marca. Os cuidados com as unhas eram vários: massagem com manteiga de cacau, vaselina e azeite para dar banho de brilho. Cremes, corantes e pó de arroz ficavam por conta do polimento. Uma misturinha à base de óxido de estanho, azeite de lavanda e óleo de bergamota já era aplicado pelas manicures nos salões de beleza.


(foto: Nayara Duarte)


Em 1925 é lançado um “esmalte” de unha em tom rosado, que era aplicado do meio das unhas para cima, conhecido popularmente como meia lua e retirava-se o excesso nas pontinhas com um palito.


Cansados das mesmices, mesmos tons e materiais, os irmãos norte-americanos, Charles Revson e Joseph Revson, criam, em 1932, o esmalte da marca Revlon a qual encontramos nas lojas de cosméticos até hoje. A marca ficou bastante conhecida por ser brilhoso, ter várias tonalidades, longa duração, pode ser aplicado na unha toda e não causa alergia.


Com o passar dos anos, os esmaltes foram ganhando espaço e as unhas ganhando vidas. Com as pedras preciosas, unhas decoradas, longas, infinitas cores, texturas, tendências ...


Raíssa Lopes, manicure há 3 anos, explica que as cores mais pedidas entre suas clientes estão os tons de vermelho, metálicos e nude. Para ela, “Dar vida nas unhas é fundamental. Principalmente quando chega uma pessoa se sentindo para baixo, e começa a desabafar, daí solta risadas e sai se sentindo maravilhosas com as unhas feitas por mim. “


E quem garante que pintar as unhas é coisa de mulher, Raíssa nos traz essa informação: “Homens também estão começando a procurar os salões e manicure. Hoje em dia não existem mais homens sem vaidade, só fica feio quem quer”.





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